OUÇA

domingo, 24 de novembro de 2013

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL



Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados a natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima. 


O projeto de Arquitetura Sustentável compreende a ideia do edifício como parte do habitat vivo, estreitamente ligada à sociedade, ao clima, a região e ao planeta. Se comprometer a difundir maneiras de construir com menores impactos ambientais e a maiores ganhos sociais, sem, contudo, de maneira alguma, ser inviável economicamente. 

A Arquitetura Sustentável procura se apropriar de todos os meios possíveis para evitar o enorme e expressivo choque ambiental que pode ser provocado por uma edificação comum. 

Esta modalidade de arquitetura nasceu na década de 70 e sugere que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Deve-se utilizar a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; Reduzindo os desperdícios nessas áreas. 

A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único, e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida. 

“É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes.” - (YEANG,1999) 

Temos o objetivo propor novos métodos e atitudes simples nas fases de um edifício, como na construção como na manutenção e até em sua “reciclagem”, para que assim os problema citados anteriormente diminuam consideravelmente melhorando a relação entre desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, podendo trazer a sustentabilidade para a realidade do nosso dia a dia ressaltando o poder e a importância do cuidado sustentável, por parte de tudo e de todos desde onde moram até o resto de seu mundo diário. De forma especifica temos metas relacionadas a;


· Demonstrar através de novas pesquisas e resultados de outras já realizadas que pode-se unir desenvolvimento com sustentabilidade, contrapondo-se assim a ideia equivocada de que economia e sustentabilidade são avessas e não podem ser unidas em uma construção civil. 

· Provocar uma melhor utilização de materiais ecológicos e diretamente vindos do meio natural suprindo assim a necessidade sustentável da atualidade e ainda podendo unir-se perfeitamente a toda tecnologia e modernização necessárias para suprir todo o conforto e beleza desejada pelos moradores de um edifício. 

· Trazer uma nova visão sustentável para nossa sociedade em âmbito global, de forma que, valorize tais empreendimentos sustentáveis, assim caindo por terra a ideia ultrapassada de que se algo for sustentável ele obrigatoriamente será inviável economicamente, assim fazendo a população tomar consciência da importância do nosso meio ambiente e apoiando os meios sustentáveis e ainda trazer alguns vários métodos legais ao meio ambiente para o seu dia a dia se tornando coisas comuns e práticas. 

Metodologia. 

A arquitetura sustentável é um processo em evolução que tem estratégias inovadoras e tecnologia para melhorar a qualidade de vida cotidiana, sua abordagem envolve principalmente: eficiência energética e desenvolvimento de materiais ecológicos. Com sistemas especiais que definem soluções técnicas, que em uma etapa inicial, visam maior eficiência na utilização de recursos naturais, além da diminuição nos impactos gerados por uma construção comum.

Com a globalização e suas consequentes vertentes chegamos a um ponto que se tornou absurdamente necessário o fato de assumirmos um compromisso sério em relação ao nosso consumo e assim modificar alguns hábitos que se tornam frequentes, e não seria diferente no âmbito da construção de uma edificação. E para colaborar com tais modificações a cada dia vamos descobrindo novos materiais que complementam a ideia de uma construção mais sustentável.

Iniciamos a pesquisa em busca de recursos que já estavam disponíveis no mercado e que poderiam facilitar o processo de construção conforme detalhamos nas etapas anteriores, onde sistematizamos a forma de como deveriam proceder uma construção ideal, representando todas as fases, desde o local onde seria realizado o projeto, as etapas de construção, materiais, e etc. Após termos posse de um projeto ideal de construção, passamos para o âmbito de encontrar novas formas sustentáveis, novos recursos, novas opiniões de profissionais com artigos relevantes em todo o mundo, tudo afim de aperfeiçoar nossos argumentos e está por dentro das novas ideias e tecnologias neste meio, meio que pelo qual sempre está sujeito a mudanças e novas referencias, devido a isso é fundamental estarmos por dentro do que está acontecendo no cenário mundial da sustentabilidade. A pesquisa foi realizada em maior parte pela internet, em sites com artigos e opiniões sobre o tema, opiniões de profissionais com especialização em arquitetura sustentável, os bancos de imagens também foram muito utilizados, além de artigos em revistas que retratavam medidas que já eram implantadas em algumas partes do mundo. 

Seguem alguns exemplos de materiais sustentáveis e suas respectivas ilustrações: 

1) Blocos de entulho – Blocos feitos a partir de entulhos moídos. Reaproveitam os restos de construções demolidas ou de reformas. Estes podem ou não receberem vigas de apoio em seus interiores. 

 



2) Madeira Certificada – Esse tipo de madeira é extraído legalmente e que tem por objetivo colaborar para uma construção menos degradante. 





3) Telhado Verde – É uma das medidas que mais foram convertidas ao dia a dia das construções civis, muitos projetos arquitetônicos já aderiram à ideia que de inovadora tem o fato de conciliar beleza, sustentabilidade e qualidade de vida. A questão econômica sempre é levantada erroneamente quando se trata de construções sustentáveis, mas, neste projeto adotamos medidas simples, de fácil acesso e que não ultrapassam em momento algum o orçamento de uma construção comum, podendo que em alguns casos ocorra o contrário, e haja uma notável economia de alguns setores cotidianos, tais como, energia, ventilação e outros.




A pesquisa visa não somente a implantação de novos recursos econômicos e sustentáveis no meio civil de construções, mas também trazer á notabilidade recursos já existentes que poderão gerar uma sociedade menos poluente.

Contudo devemos resaltar à importância da conscientização, é fundamental que haja uma mudança de mentalidade ao associar sustentabilidade com projetos caros e inviáveis economicamente, isso é uma ilusão, a mudança começa no compromisso social e sustentável das empresas de construções, para isso a mentalidade popular já deve está mudada. 

“Vitruvius, Leonardo da Vinci, Thomas Jefferson, Ebenezer Howard, Le Corbusier, Frank Lloyd Wright, Buckminster Fuller propuseram cidades ideais que deveriam ser criadas para sociedades ideais.”

(ROGERS, 1997, p.17) 


Análise de dados

No mundo todo existem poucas empresas ou empresários dispostos a por o quesito sustentabilidade acima do quesito econômico, por vários motivos:

Não possuem benefícios que demonstrem uma extrema diferença entre eles e os edifícios convencionais, a não ser que o dono da obra esteja disposto a pagar uma quantia razoavelmente maior para possuí-lo.

A maior parte das construtoras não estão preparadas para construir um edifício deste tipo e se estiverem não expõem as vantagens para seus clientes, ou seja, faltam incentivos.

Uma das poucas estruturas dignas do titulo sustentabilidade, é a grande torre chinesa pear river tower localizado na cidade de Guangzhou na China, foi desde a sua planta destinado a ser um edifício que atuaria em prol da natureza.


A torre foi projetada de forma a deslocar o vendo que adquire para quatro grandes entradas que ficam em sua estrutura, o vento direcionado faz girar as turbinas que geram energia para os escritórios, o mesmo vento entra em correntes de ar que ficam distribuídas dentro do prédio fazendo circular o ar interno dispensando o uso de ar-condicionado.

O sol cumpre o seu papel, o prédio é todo revestido de células fotovoltaicas instaladas nas parnasianas. Essas células funcionam de forma parecida com os painéis, ou seja, captam a energia solar e transformam em eletricidade.

esse é um projeto enviado por:

Lucas Zavarize

Osvaldo Henrique


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Os Milionários do Lixo

Inovação e sustentabilidade que vem dos materiais recicláveis

Essas novas gerações estão produzido lixo 50 vezes mais. Esse lixo é resultante dos processos produtivos e do consumo, pois quanto mais consumimos, mais produzimos lixo. 


O lixo esta acumulando e pessoas sentem cada vez mais a necessidade de utilizar essa fonte de recurso como meio de sobrevivência e criação de novos negócios. O brasileiro produz, em média, um pouco mais de um quilo de lixo por dia. Um quilo de resíduos indesejados, que simplesmente "jogamos fora", mas que somados, chegam a incrível cifra de 180 mil toneladas de resíduos descartados todos os dias. Em algumas cidades a coleta seletiva desse lixo. A problemática do lixo é de ordem mundial, e se deu com o progresso; mais precisamente a partir do Século XIX. 
A partir da Revolução Industrial temos novas tecnologias e padrões de conforto, progresso, novos produtos, consumo, e consequentemente resíduos, talvez um de nossos maiores desafios frente ao progresso. Agora no século XXI 10% do lixo produzido por dia no Brasil é gerado só na capital paulistana, o equivalente a 17 mil toneladas diárias de resíduos. Em países ricos, a concentração de resíduos inorgânicos é maior do que a de orgânicos, pelo maior consumo de alimento embalado. Entre os americanos, esse volume é de 2,25 kg. R$ 8 bi por ano é o que o País poderia lucrar com a reciclagem. Hoje, a coleta seletiva rende de R$ 1,4 bi a R$ 3,3 bi, ao ano. Fonte: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).



A cada ano, cerca de 60 milhões de toneladas de lixo são produzidas no Brasil. Parte desses resíduos é coletada e reaproveitada por cooperativas e grandes companhias de reciclagem e infraestrutura. Outra parte, jogada no meio ambiente, transforma-se em suplício para comunidades carentes que vivem desse lixo, que vivem nos aterros. Mas há ainda uma terceira parte que se transforma em oportunidade para pequenos e médios empresários que enxergam no lixo o início de um grande negócio. Há empreendedores que, a partir de ideias inovadoras e simples, mudaram suas vidas apostando na transformação de resíduos em lucro certo e sustentável. Alem de ser um bom negocio, pois da muito dinheiro, é sustentável e inovador. Perguntamos-nos então. O que esses empreendedores querem? Os empreendedores brasileiros começam a enxergar que a possibilidade de se iniciar um negócio a partir de resíduos é, em muitos casos, mais lucrativa do que utilizar matéria prima virgem. Eles também preveem que o lixo se tornará um ativo cada vez mais valioso.


De acordo com um estudo do SEBRAE, 46% dos pequenos empresários pesquisados identificam oportunidades de ganhos com resíduos – e 48,3% utilizam materiais reciclados em seu processo produtivo. Outro ponto oportuno para empresários que atuam nesse setor é a entrada em vigor da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que foi lançada pelo governo em 2011. Ela prevê que toda a sociedade (indústria, comércio, poder público e consumidores) será responsável pelos produtos que produz e consome e, por consequência, pelo destino que eles terão. Retirar, reutilizar ou neutralizar o impacto desse lixo no meio ambiente é chamado de logística reversa. Dentro desse plano, estabelece-se também o fim dos lixões a céu aberto.


Essas novas criações de soluções inteligentes e lucrativas para o lixo, têm reflexo positivo no meio ambiente e na oferta de emprego. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil. O custo social e ambiental dessa aposta é enorme. Mas atualmente já é possível reciclar praticamente tudo que se produz de lixo nas cidades. Mesmo o lixo orgânico poderia ser transformado em adubo. Com essas novas ideias é possível lutar contra as enormes montanhas de lixos. Precisamos fechar o ciclo: usar, reciclar e reutilizar

"Lixo é luxo"
Essa é a única saída para conseguirmos lidar com as enormes montanhas de resíduos produzidas pelo homem todos os dias no planeta. 





Por José Carlos Silva de Almeida 
Jornalista e Redator - Jornal O Empreendedor 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Opinião do Consultor

SUSTENTABILIDADE

                A palavra sustentável é definida como a capacidade de suprir as necessidades atuais, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações vindouras. Em outras palavras, é o desenvolvimento que não esgota os recursos necessários no futuro. Sustentável é aquilo que se sustenta por seus próprios meios, que pode se sustentar sozinho. “É zelar pela galinha dos ovos de ouro”.
O termo sustentável está presente, não só no linguajar das pessoas, nas escolas, nas empresas e diariamente na mídia  geral, como também na mente das crianças, jovens, adultos e idosos, criando principalmente uma séria preocupação com a  continuidade da vida dos humanos no planeta terra.  Quando pensamos que o correto é: suprirmos nossas necessidades sem exaurirmos os recursos que irão satisfazer às necessidades futuras, de futuros cidadãos, então, a preocupação cresce e a responsabilidade pesa consideravelmente em cada um de nós, porque estaremos falando da continuidade ou não da vida no planeta!

Portanto, sustentabilidade acaba se tornando um conceito ecológico que define a exploração de recursos naturais com base não predatória, não destrutiva daquilo que permanece após a passagem do ser humano e seu progresso! Isso tudo significa que uma nova mentalidade deve prevalecer na racionalização de projetos de exploração, que causem mínimo impacto sobre o meio-ambiente.
 Tais projetos devem dar tempo suficiente à natureza para que ela se recomponha e recomponha os recursos renováveis necessários e de interesse do projeto. Esses projetos devem proporcionar retorno monetário suficiente para o sustento das pessoas envolvidas e suas famílias com dignidade e fartura, de tal forma que não precisem devastar o meio ou recorrer a praticas dizimadoras para complementarem sua renda. Isto significa qualidade de vida.
As condições acima desaguam num termo e conceito mais amplos e mais profundos que é a autossustentabilidade, ou seja: a capacidade de se autossustentar! A autossustentabilidade é a atividade que sustenta a si mesma, sem necessidade de recorrer a recursos externos para se manter.
Tudo o que dissemos não é e não depende diretamente da tecnologia aplicada e sim, depende puramente de atitudes comportamentais, “conscienciais”. É atitude, é comportamento, é responsabilidade assumida em cada pequeno ato: evitando poluir, contaminar, agredir, depredar, destruir e hostilizar o meio em que vivemos. Aí, sim: o mundo que deixaremos para nossos filhos e netos será ainda habitável e hospitaleiro!

Por: Valdir Batistelli 
Sociólogo e Consultor de Empresas



Limpeza Verde

Definição de limpeza verde
Para que se tenha um local de trabalho com segurança e qualidade, é fundamental que ele seja limpo. Mas quem pode dizer o que é limpo? A limpeza está no olho de quem a vê e tem significados diferentes entre as pessoas. Níveis de limpeza variam de acordo com a formação cultural, localização geográfica e diferentes setores. Ora, esse conceito varia até mesmo entre duas pessoas!

Há várias definições de limpeza verde. Abaixo está a explicação da Wikipedia:
“Termo que tem sido utilizado para descrever uma tendência contra produtos de limpeza que contêm substâncias químicas reativas e tóxicas, algumas das quais emitem componentes orgânicos voláteis (VOCs), que causam problemas respiratórios e dermatológicos, entre outros. Limpeza verde também pode descrever a maneira como produtos de limpeza residenciais e industriais são fabricados, embalados e distribuídos. Se o processo de fabricação é ecologicamente correto e os produtos são biodegradáveis, então os termos “verde” ou “ecologicamente corretos” podem ser aplicados”.
Em outras palavras, nossa definição atual e comum de limpeza verde diz respeito às substâncias químicas. Proponho que adotemos uma nova definição de limpeza verde: "criar um local de trabalho limpo, seguro e saudável de forma sustentável". E se alguém precisar de mais esclarecimentos, acrescentamos a frase de Bill McDonough: “que não seja prejudicial a nenhuma criança”. Esse conceito envolve muito mais do que apenas a escolha dos produtos de limpeza adequados.
A utilização de produtos NATURAIS e BIODEGRADÁVEIS garante o menor impacto sobre meio ambiente e à saúde das pessoas.
No que se refere a ferramentas e equipamentos, a utilização do que há de mais atual e com tecnologia de ponta, visando maior produtividade e atendimento às normas de segurança e saúde do trabalho.
A maior parte dos programas de “limpeza verde” (green cleaning) se concentra na diminuição do uso de substâncias químicas de limpeza tóxicas. Ainda que a utilização de produtos cada vez mais "verdes" contribua para um ambiente de trabalho mais saudável, os diretores de empresas podem fazer muito mais do que isso.
Um programa completo de ações "verdes" engloba a visão de um sistema que inclua todos os aspectos da produção de materiais de limpeza, desde o plano inicial de utilização dos materiais de construção até o descarte desses materiais e a reutilização de todo o trabalho de manutenção nas instalações das empresas, incluindo equipamentos da cadeia de fornecimento. Não se trata de uma solução rápida, mas sim de melhoria contínua da limpeza verde como parte de um processo a longo prazo. Esta é uma grande oportunidade de evolução no tripé da sustentabilidade (TBL), isto é, “Pessoas, Planeta e Lucro”.
Opções tradicionais da limpeza verde

A limpeza verde tradicional consiste em adotar produtos de limpeza “mais verdes” (menos tóxicos) e práticas em seu escritório para melhorar a qualidade do ar, o que resulta em funcionários mais saudáveis e menos faltas no trabalho. Se você quer melhorar seu programa de limpeza verde, há diversos artigos e discussões sobre diferentes produtos e os significados dos vários rótulos e certificações. Meu conselho é investigar um pouco mais e descobrir você mesmo o que há por trás de todos esses rótulos.
Empresas que acreditam e praticam a melhoria contínua de seus processos e que planejam, controlam e tomam ações preventivas / corretivas essas contribuem por um mundo mais limpo e sustentável.


Por: Cristiane Araújo
Diretora da Bem Estar Consultoria e Serviços